Este projecto tem como ponto de partida o trabalho do Masaru Emoto – http://masaru-emoto.net , pondo à prova a capacidade de memorizar informação que a água tem.
Masaru Emoto é um fotografo e autor Japonês, que realiza experiências com a água, submetendo-a ao pensamento humano. O seu trabalho consiste em expor a água a diferentes palavras, imagens e música, bem como a recolha de amostras em vários locais da terra. Essas amostras de água, depois de congeladas a – 25º centigrados, são fotografadas ao microscópio. Resultando várias imagens diferentes de moléculas de água. consoante o meio ao que foram expostas.
Neste projecto devido a condicionantes de vária ordem, procurou-se uma forma simples, acessível e económica, para tirar possíveis conclusões, ainda que rudimentares, do trabalho do Emoto.
Este projecto faz parte da Dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação: Água, Arte e Consciência no Sec. XXI
Um agradecimento especial à Drª. Elsa Gomes, pelo aconselhamento e oferta da planta mãe.
Processo
Da mesma planta mãe, foram retirados alguns braços para posteriormente serem separados e plantados individualmente.
Depois de cortados e separados individualmente, os pedaços foram colocados em água para ganhares raízes – 2 semanas depois, foram plantados em terra.
7 dias antes de se plantar na terra os pedaços da planta mãe, foi guardada água da mesma origem em 3 garrafas similares. Cada uma das garrafas foi coberta com uma cartolina preta. Uma com a palavra Amor, outra Ódio e uma sem palavras – processo idêntico ao trabalho do Emoto.
As 3 garrafas foram aleatoriamente, etiquetadas de 1 a 3. Guardadas num lugar escuro para evitar ao máximo a criação de bactérias na água, devido á luz.
Uma semana após se ter guardado a água, foram plantados os pedaços da planta mãe na terra, em 3 vasos diferentes, posteriormente etiquetados de 1 a 3. A terra é toda da mesma origem.
Desde o dia 26/10/13, como mostram as fotografias, e no espaço de 30 dias (até 25 Novembro), os 3 vasos vão ser regados sempre com a garrafa com o número correspondente a cada vaso.
Semanalmente irão sendo colocadas novas fotografias.
02/11/13
09/11/13
No dia 12/11/13 e pela primeira vez, foi possível ver o crescimento e evolução das plantas. Mais propriamente no caso 2, apareceram os primeiros rebentos das futuras flores da planta, como mostra a fotografia.
16/11/13
23/11/13
Ambos os vasos, têm plantas que estão com rebentos de flores. Os rebentos de cor rosada são pequenos e por isso pouco visíveis nas fotografias.
25/11/13
No dia de hoje faz um mês que teve inicio a experiência e foi o dia apontado para a sua conclusão.
Não se podem tirar conclusões em relação ao propósito inicial de por em causa o trabalho do Masaru Emoto – objetivo da experiência.
Cada vaso, como podemos ver pelas fotografias, tem 2 plantas que têm rebentos de flores, o que nos leva apenas a poder dizer que apesar de serem regados com garrafas de água distintas (ver imagens mais a cima), todas as 3 garrafas deram origem a vida.
A experiência continuará, de maneira a tentar tirar novas conclusões.
30/11/13
Os rebentos que se podem ver melhor, são dos vasos 2 e 3.
11/12/13
No dia de hoje, terminou a água que as garrafas continham.
Podemos ver pelas fotografias a que garrafa corresponde cada palavra.
Garrafa 1 corresponde a palavra Ódio; Garrafa 2 corresponde sem palavra e Garrafa 3 corresponde a palavra Amor.
Numa vista mais detalhada de cada vaso, podemos observar:
Vaso 1 – Ódio
Existem 4 minúsculos rebentos em 4 exemplares.
Vaso 2 – sem palavra
Existem 2 rebentos maiores que os do Vaso 1 em 2 exemplares.
Vaso 3 – Amor
Existem 4 rebentos maiores que os do Vaso 1 em divididos por 2 exemplares.
Os braços que não foram separados como os exemplares da experiência e também plantados no mesmo dia, estão a abrir os rebentos e originar flor:
Conclusões
Embora não se possa propriamente tirar conclusões claras, podemos observar o seguinte:
- No Vaso 1 com a palavra ódio, foi onde proliferou mais a vida com 4 exemplares com rebentos minúsculos. Rebentos que não cresceram o que nos leva a equacionar se continuam vivos ou se serão saudáveis;
- No Vaso 2 sem palavra, foi onde proliferou menos a vida com 2 exemplares com rebentos maiores que os do Vaso 1 – o que nos leva a poder afirmar o final do ponto anterior;
- No Vaso 3 com a palavra amor, apenas 2 exemplares originaram rebentos maiores que os do Vaso 1 e no número de 2 por exemplar. Rebentos esses que estão em crescimento e saudáveis.
- Nos vasos regados pelas garrafas onde a água estava exposta à informação das palavras ( 1 – Ódio e 3 – Amor) , foi onde proliferou mais a vida. Em contrapartida no vaso regado com a água que não foi exposta a nenhuma informação de palavras, foi onde menos a vida proliferou.
Será que podemos dizer que a água que é exposta a informação potência mais vida?
Deixamos a questão no ar…
Amanhã, 25.11, termina esta fase da experiência.
Virei espreitar as conclusões.
Maria Lucília Marcos