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Recomeça agora uma outras espécie de realidade – a de não ter aulas depois de um ano lectivo.

Muito se pode dizer, muito me fez fazer, muito grato sou e serei… mas o que muito bem começou, encontrou um fim menos saboroso… e não falo de notas – ainda nem saíram e os trabalhos correram bem – pelo menos eu fiquei satisfeito e isso, sorry professores, é-me também importante.

Acaba em off, com um show off daqueles que eu já não recordava e me fez recordar porque fujo e fugirei de certos sítios… Depois, os show off’s são óptimos para se perceber onde andam os pequenos poderes, os compadrios e os menos nobres, de espirito e não só.

Para complementar este final, hoje sei da noticia da morte de um dos verdadeiros Professores que tive: João Pinto e Castro.

Sempre considerei os cargos mais elevados como uma responsabilidade acrescida – o de Professor não podia ser excessão.

Um Professor do século XXI, antes de mais, creio que tem de ser consciente disso mesmo: estamos no século XXI com TUDO o que isso leva, obriga e responsabiliza. Um Professor, além de abrir caminhos, orientar e sugerir, tem de ter a sensibilidade e não o sarcasmo, de dizer as coisas da melhor forma, e por de lado os politicamente correctos – como me disse uma outra Professora – pois na vida real, ninguém está com paninhos quentes para reparar os nosso erros… e se os temos, têm de ser corrigidos quanto antes.

Um Professor tem de demostrar aos alunos a confiança do que está a partilhar – sim, porque o ensino é também uma partilha!… e não é por se ter um titulo que se faz um Professor!

Um Professor tem de saber fazer a ponte entre o que diz e a vida prática e real… um professor tem de perguntar, de fazer pensar, de estar disponível para o diálogo e não ficar desorientado porque lhe interrompemos a cassete… Um Professor tem de saber dar pica e não tirá-la…

Todos os sistemas, sejam pequenos ou grandes tem os seus parasitários elementos, que por várias e obvias razões se têm de assolapar às estruturas e organizações. – Tudo bem!, talvez esse seja uma necessidade social e um percurso válido…

Contudo o que a vida me vai ensinando, é que essa espécie não rara de parasitários, são sempre os que menos dignificam as instituições, organizações e sistemas…