E assim a história nunca é a história… A história é sempre feita à medida de cada um, para cada um, por cada um… A história ao fim de contas é sempre diferente e nunca uma só… A história são histórias.

Fui repescar este parágrafo a um post antigo pois, por uma ou outra história, parece-me incompleto… falta uma outra perspectiva: a das histórias que os outros contam sem saber a sua veracidade.

Por vezes tornamo-nos, naquilo que não somos e nem sequer sabemos aos olhos e sabedoria dos outros.
Há vezes em que contam de nós uma outra pessoa.

Sei que o exercício de não julgar o outro, de não projectar nele os nossos receios e os nossos desejos, não é nada fácil. Aliás, para certas pessoas o não julgamento até pode ser encarado como um tipo de julgamento. Por outro lado o nosso cérebro é ele mesmo um inventor de cenários… contudo, creio que existe ainda o discernimento, o respeito e a educação ou o que dela sobra, para não deixar que tudo aquilo que pensamos, tudo aquilo que supomos, imaginamos e criamos sem “alicerces”, se torne em mais uma dessas histórias que nada de verdadeiro têm.

Ainda há uns tempos dizia que por mais bruxos e sensitivos que possamos ser, o que pensamos sobre o outro pode, por mais sinais e evidências que tenhamos, não corresponder à sua história de ser…

O que me inquieta, é porque, e como é que há pessoas que inventam histórias e não nos ajudam a sair delas – porque há algumas que são mesmo de caixão à cova!

Não! : ) , não estou nada chateado com ninguém!…
É apenas um exercício de reflexão… É mais uma historia no meio destas histórias todas, que afinal são mesmo só isso, histórias…

…cada vez mais, me interrogo sobre a história da nossa História.

[ dedicado a quem disse que a minha escrita tem som