… em Évora chovem guarda-chuvas
As chegadas a Évora já não me vão sabendo a nada… sabe-me sim, sempre bem a amizade…
Mas esta chegada teve chuva e forte, daquelas que nos fazem perceber a força da chuva, da água…. para limpar e lavar, a terra e a nós… qui çá, para abençoar um ou outro que correm para as arcadas do Geraldo, já meio ensopados e chateados.
Mesmo nas caras repetidas que aguentam a cola do mesmo sitio de ano para ano, tendo lajes e pedras da calçada como cativas. Existem outras caras novas… que se não herdaram um lugar, começam a desgastar outras lajes ou outras pedras…
Se há um ano atrás, escrevia aqui mesmo: Nalguns passos que dou, reconheço na sola dos pés algumas pedras que já antes, outros anos , pisei…
Hoje foi mais de cima que me senti daqui, com a água, que me acompanha
A bruxa diz: não há uma, sem duas nem três… Évora outra vez.