Um do um de dois mil e onze

Aproveitando o ar a sol e depois de se abrirem as janelas da casa e de mim mesmo para o novo ano, resolvi ir espreitar a vida lá fora desta casa. Os meus pés foram facilmente levados pela minha vontade de ir até perto da água… e assim fui andando até á praia de Algés.

Não só eu tive a mesma ideia ou algum íman natural tem aquele sitio. Mas sentei-me na areia, no cimo de uma pequena duna a desabar e ali fiquei. Como que abençoado as nuvens deram lugar ao sol que quase frente a mim, me aqueceu por completo.

E depois pensamos e fazemos todas aquelas promessas nossas que é este ano que vai ser…

Mas soube muito bem, o primeiro ar e o primeiro sol do ano, acompanhado pelo compasso das pequenas ondas que brincavam ali.

Na volta, tentando percorrer os passos inversos de quando fui… tenho de me desviar. Um casal novo, vem também ele á procura do mar e do sol, com o seu filhote no seu triciclo – com um acrescento pelo qual a mãe o conduz pelo passeio. Pensei mais uma vez que é de pequenino que se torce o rabo ao pepino e como é tão marcante a nossa infância. E fiquei a olhar para a criança, ainda tão nova e já a ser guiada e contrariada por simplesmente pedalar…

Mas soube muito bem e espero que este ano só traga coisas que nos façam bem