Para os preguiçosos, pus uma AI a ler o texto, digam lá se não sou simpático 🙂
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As AIs aos molhos, criam por aqui e por alí, mas não vou falar desses seres… mas sim dos dias que passam. E no outro dia, vi um casal de óculos com pessoas!
Sim, sim, isso mesmo. Primeiro viam-se uns objectos que eram uns óculos Hi Tech Design coisa e tal, mas óculos, pronto. E depois de vermos os óculos – gostemos deles ou não, percebemos que também há olhos, um rosto, uns lábios e umas expressões humanas. Mas antes de tudo isso, vemos uns imponentes óculos. 

A ASTA fez vinte e três anos, Yupi Hey! Os anos pesam na medida que passam… E ainda antes de ontem, quando entregava a declaração do IRS e consignei 0,5% dos meus impostos à própria instituição em que trabalho, uma inexplicável alegria consignou-me a mim também. Foi uma noite bonita, a lua estava quase cheia como no Vale do Rossim há vinte e um anos atrás, só não houve performance ontem à noite, mas recordamos A Natureza tem Arte, talvez, para recriar e refazer a coisa, a Serra merece. Mesmo sem performance, ainda conseguimos improvisar uns sketchs de riso e serotonina. E brindamos! Brindamos com pessoas também bonitas e como camaradas, dissemos até amanhã.

As pessoas estão muito egoístas – e outras coisas também  – mas aqui refiro-me mais precisamente a um dos maiores actos comunitários – a condução nas ruas.
As pessoas param em qualquer sítio, até nas curvas sem visibilidade e em 3ª/4ª fila – Who Cares?! Umas põem os quatro piscas, outras nem isso, e quase todas curvam as cervicais para os telemóveis, para fugirem aos olhares e apitos dos outros carros. Teatralizam esse acto, como se tivessem embrenhados na maior descoberta da sua vida ou numa decisão vital a tomar… ou seja, estão bem a estimar cagar para todos nós…

Umas escondem-se por detrás dos óculos, outras dos telemóveis… outras nem se escondem e fazem mesmo à descarada. É o que é.

Georges Picard escreveu “Diz-se que o poder corrompe quem se aproxima dele: na realidade, limita-se a abrir as válvulas da compulsão moral para a tendência sádica que cada pessoa cultiva, mais ou menos inconscientemente, no seu íntimo.” 

Começo a ficar envergonhado com o país… fala-se muito e pouco se age. Entre recados e repreendas, os erros, abusos e perjúrios, não tem punição alguma – não há justiça… e quando a há, prescreve!… parece que se esquecem que as ações de uns, têm sempre reacções por todos nós… Creio que faz falta mulheres com tomates, já que estes homens parecem não os ter…


Ah! E God Save the King! 🙂
O mundo não pára.

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