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Um convite para um último trabalho em tempos de confinamento do projecto
O homem que queria ser água.

Não é teatro, não é só uma animação, não é um filme… é um vídeo.
Sobre um universo e um personagem que criei e se vai recriando nestes 9 anos. E sobre a água, esse tão grande universo.

Uma recriação para a linguagem vídeo do espectáculo de teatro: O homem que queria ser água. As cenas do narrador, em discurso directo, tal como no espectáculo, são fundidas com a animação @gua_um conto digital, que conta a vida do personagem Agua. Uma outra linguagem para contar a história do Homem que queria ser água. Também podem responder depois ao Quiz, em género de modulo pedagógico e de entretenimento sobre a água.
Para filhos, pais e avós.

O projecto teve o apoio do Fundo de Emergência Social (FES) | Câmara Municipal de Lisboa e foi todo realizado na sala de uma casa.

https://www.homemagua.com/

 
 
O texto “Nós todos e cada um de nós” lido por António Abernú, que também realizou o filme curto (vídeo) que agora apresentamos na cultura_online, faz para da obra PIERROT E ARLEQUIM de José de Almada Negreiros, 1ª Edição em 1924 (introdução).
 
José de Almada Negreiros faleceu há 50 anos. Um ARTISTA (com A grande) multidisciplinar, que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.
 
António Abernú, Actor, Encenador, Formador, e Autor de Teatro tem colaborado com a Biblioteca. Compôs e representou uma peça de teatro original em 2011. “O Homem que queria ser Água” e criou a “Entre, Ler e Diálogos” – uma Instalação Multimédia (2014).
 
Uma reflexão:
“A Colectividade como Indivíduo Imortal – A colectividade, apesar de ser o conjunto de todos os seus indivíduos, funciona exactamente como um indivíduo a mais. Assim como se no mundo houvesse toda a gente que existe e mais uma pessoa: esta pessoa seria exactamente todos num só. A colectividade é também um indivíduo, um indivíduo como qualquer outro, mas é o indivíduo colectivo, na verdade colectivo e indivíduo. Com a vantagem sobre qualquer outro de não estar sujeito, como nós, às vacilações de um organismo mortal. A colectividade é o indivíduo imortal. Feito da mesma massa humana que qualquer de nós, os indivíduos mortais”.
 
O meu agradecimento à Biblioteca FCT/UNL, que desde 2011 vem acreditando no meu trabalho. Um obrigado também ao Gabriel Mendes e ao Dave, pela disponibilidade e ajuda na edição.