E chegou Novembro.
E se achas que partir o computador é solução, pois força!
Claro que não se faz… claro que o nosso julgamento do outro e da acção proposta aconselham a não o fazer… este é um exemplo extrapolado, o que me inquieta é as vezes que fazemos o mesmo com pessoas e por pequenas coisas… em que as julgamos por tudo e por nada e na maioria das vezes nem deixamos ou nem queremos perceber e até ouvir a sua narrativa, pois o nosso julgamento dita o veredicto. Interrogo-me quantas grandes ideias e soluções, não devem andar por ai nas gargantas das pessoas…
Coxear por ai, por vezes tem a sua piada… nem que seja porque nos abranda o pitch do movimento… e talvez se observe mais, e provavelmente também somos mais visíveis para os outros… e ensina-nos um outro tempo, o tempo de perceber que há no tempo outro tempo que não se pode perder – e isto lembra-me algo que escreveu a mãe de um amigo meu e isto leva-me á conversa telefônica com outro amigo, que tive ainda agora: referes-te á minha mãe do facebook, é que tenho a outra, a biológica… e no meio disto percebo novamente um tempo, não o cronológico, mas o do conhecimento, o da certeza que aqui é no outro lado e o outro lado, está mesmo dentro de mim…
A água faz deslizar as coisas, foge dos obstáculos…e esse é o desafio: ludibriar.