Serpa é quente! É tão quente que nós trazemos o calor connosco…
Foi a Nora que nos chamou, já cansada e ferrugenta, lá do alto, como os galos de outrora, gritou e chamou por nós… Lá fomos. Numa viagem demorada – creio que o caminho para Serpa é sempre longo, sempre me pareceu… Ás vezes chego mesmo a pensar que o é – e funciona como uma descompressão.
Quando se chega o quente apanha-nos. O quente da terra, das paredes brancas que ao fim da tarde transpiram o sol do dia, para quem passa. O quente da amizade, dos sorrisos bem dispostos de quem nos espera com os braços abertos e um copo de tinto, entre saudades que se matam calmamente…
Já em ritmo de concerto, o B Fachada diz que é sempre muito bem recebido por lá e eu penso e arrisco sentir que estou em família.
Mais uma vez obrigado Baal´es pelo vosso acolhimento e dedicação, pelo calor que nos dão… Vim embora ontem, mas ainda não cheguei por completo – há bocados de mim que ainda andam por ai à Nora